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sexta-feira, abril 22, 2011

BlazBlue: Calamity Trigger



Ano de lançamento: 2009
Gênero: Luta 2D
Plataformas: PS3, DS, Xbox 360, PSP *testado no Xbox 360
Estúdio: ARC System Works
Distribuído: Aksys Games

Huuum... É... Bem... É um jogo fodão de luta 2d!

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Geralmente é um resumo da historia que coloco ali em cima, porem ao ver o vídeo de abertura, e alguns dos vários finais e soltei a frase ‘’Mais heim!? WTF!?’’ ai tive que procurar no site, na wikipedia em fóruns para tentar entender que raios de historia era aquela e continuo mantendo a frase ‘’Mais heim!? WTF!?’’.

Bom, antes da historia do jogo a humanidade enfrentou uma criatura das trevas e foi salva por seis heróis que usando mágica conseguiram prender o bicho em uma cratera que mescla magia com tecnologia, ai rolou uma guerra e trocentos anos depois de tudo isso um dos grupos que estava envolvido na guerra quer usar a tecnologia/magia da cratera e um carinha está com um item chamado ‘’Azure Grimoire’’ que é parte disso ai... Entenderam? Eu não.

Os personagens seguem a mesma linha, tem Taokaka que é uma espécie de mulher gato que ninguém sabe ao certo se é mesmo mulher apenas presume, Ragna que é basicamente o Soul do Guilty Gear faltando um braço (sim o personagem tem só um braço), Rachel Alucard que é uma vampira gothic lolita riquinha e metida e por ai vai.

Tem algumas pré-seqüências e spinoffs incluindo mangás, programa de radio, jogos que foram anunciados e não duvido nada rolar animes a respeito, no jogo a historia ficou bem bizarra, mas imagino que de certo em outras mídias, com mais tempo para explicar que porra é essa.

O jogo conta com vários vídeos, infelizmente esses vídeos são semi-estáticos, tem o traço oriental de anime já esperado, porem seria como o personagem parado e alguém empurrando o desenho para o lado para dar a impressão que ele esta ‘’andando’’ ao invés de ter uma animação mostrando as pernas se mexendo, é até legal o estilo más usam demais, e como tem muitos vídeos assim se torna algo bastante cansativo.

A dublagem é um lixo, é possível escolher inglês ou japonês e os amantes de anime podem falar o que for, mas ambas dublagens são sem vida, imagine ver um longo vídeo de animação e a dublagem ser aquela sua professora que lia textos na primeira serie, que até tentava interpretar mas no final das contas parecia que estava tentando te fazer dormir. A diferença entre os dois idiomas é que em japonês se grita mais para dar ênfase e só.

Tem uma porrada de vídeo para tentar explicar a historia, foi o que imaginei, mas não... Grande parte dos vídeos é apenas para fazer brincadeirinhas, como a Taokaka ‘’aprendendo’’ a ser herói, dou o braço a torcer que é até engraçadinho se a dublagem fosse melhor até divertia, e cada personagem tem pelo menos dois finais diferentes, sendo que alguns têm mais do que isso.

Um dos problemas nessa parte dos finais é que o jogo te permite fazer escolhas, ai obviamente você imagina que é só mudar a escolha que vai ver o outro final, mas não. Vários finais só podem ser vistos se você cumprir alguns requisitos, como vencer todos inimigos com o poder especial, ou sem usar o poder e por ai vai. O que por um lado é interessante já que vira um desafio, por outro é babaca já que não faz sentido. Tem uma porrada de coisa para se fazer mesmo jogando sozinho, mas tudo relacionado a historia.

Vendo o jogo é impossível não comparar com Guilty Gear, mas isso é uma coisa boa, já que GG é um dos melhores e inovadores jogos de luta 2d depois da era MK, SF, KOF, o esquema de golpes é diferente, tem aquilo que todo mundo espera (meia lua pra frente soco), mas o controle do 360 conta com um botão que executa automaticamente alguns desses golpes, não faz tanto estrago quanto você fazer o comando, mas funciona perfeitamente quando você quer dar um combo, e como o sistema é balanceado se você enfrentar um oponente que resolve ficar só nesse botão, ainda é possível ganhar de forma bonita e humilhante para o adversário.

A trilha sonora também segue a linha Guilty Gear, assim como o desenho dos personagens. Os efeitos gráficos são 3D e deixam o jogo bem bonito.

Reclamei bastante, mas a real é que se você ignorar a historia (incluindo o modo historia e tudo que estiver relacionado, como os vídeos) e se concentrar em um jogo de luta, vai encontrar uma obra prima, é fácil de se jogar de fazer combos e executar os golpes, mas também te recompensa caso você ‘’estude’’ e treine fazendo combos mais interessantes (e ainda assim sendo capaz de perder para alguém que nunca jogou).

Nota: 8

Com todos esses defeitos ainda assim conseguiu ser uma surpresa agradável, jogo fodinha pra quem gosta de luta, se tivesse uma historia que fosse melhor trabalhada, e uma dublagem decente ia ser perfeito. Há sim e se tirar o Carl Clover (gurizinho que anda com uma boneca/robô) também, personagem vagabundo e chato pra cassete de se jogar.

Para: Quem curtir jogos de luta ‘’tradicionais’’

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