Ano de lançamento: 2010
Gênero: Ação
Plataformas: XBOX 360, PC, DS *testado no 360
Estúdio: Ubsoft Montreal
Distribuído: Ubsoft
Continuação da saga de Sam Fisher em busca de respostas e vingança contra seus antigos empregadores a ‘’Third Echelon’’...
Tom Clancy é um autor de livros, mais conhecido (fora do Brasil) por seus livros que envolvem intrigas políticas e tecnologia militar mantendo um realismo e tensão constante com roteiros envolventes. Seus livros não são tão conhecidos no Brasil, e uma de suas obras mais famosas que virou filme The Sum of All Fears (A Soma de Todos os Medos) e não rendeu um filme tao interessante (eu dormi). O nome Tom Clancy virou marca e esta estampando uma porrada de joguinhos, todos eles baseados em livros e com o próprio autor fazendo consultoria.Splinter Cell é focado no agente Sam Fisher, e apesar dos jogos não serem de uma única plataforma ou geração, seguem uma cronologia. O que chama a atenção é a ação stealth realista, tanto nas habilidades do agente quanto em seus equipamentos, apesar de ser um jogo ‘’stealth’’ nunca foi impossível de participar de alguns tiroteios e com essa continuação não é diferente, mesmo no modo normal os maiores problemas que você vai enfrentar é por ter dado bobeira (no modo realista a coisa complica e é preciso ser stealth mesmo), alguns movimentos foram alterados outros nem existem mais, mas novos comandos foram adicionados, o mais interessante deles é ‘’marcar’’ inimigos, quando você derruba um inimigo usando golpes de corpo-a-corpo ganha a habilidade e dependendo da arma pode marcar um determinado numero de inimigos, após marcados você só aciona um comando e dispara sua arma matando um inimigo a cada tiro, sendo muito útil para criar estratégias contra múltiplos oponentes.
A quantidade de armas e equipamentos são boas, também é possível fazer upgrades que vão dês de mais munição até miras laser e pintura que te permite ‘’marcar’’ mais um inimigo, é também possível fazer upgrades nas roupas em um dos modos extras, permitindo que voce carregue mais equipamento. Os upgrades são visíveis, se você compra mira laser você vê a mira grudada na arma.Dentre os modos de jogo estão:
Campanha, seguindo a cronologia, agora Sam Fisher descobre a verdade por traz da ‘’morte’’ de sua filha e precisa deter um ataque contra a presidente dos Estados Unidos.
Co-op Story: Campanha totalmente diferente para dois jogadores onde é possível jogar online ou com tela dividida.
Hunter: também solo ou co-op, são cenários com um numero de terroristas e você precisa acabar com eles.
Face-off um versus 1x1 online
Entre outros modos, também existem desafios (matar dez inimigos com um só cartucho de munição, por exemplo) que funcionam em quase todos os modos e ao completar te da dinheiro e com o dinheiro você compra os upgrades.
O único ponto a desejar na jogabilidade nem é exatamente uma falha, mas sim um cenário no Iraque em que você não joga ‘’stealth’’ mas sim abertamente metralhando inimigos e procurando barreiras para se proteger... É legal, é bem feito, mas não combina com a serie.
E a inteligência artificial que às vezes da ataque de bobeira, em varias partes basta ficar em algum buraco/borda/lado de da janela e ficar puxando os inimigos um a um, e eu tive um problema com bug gráfico em que dei um ‘’death from above’’ e fiquei grudado em uma prateleira sem poder sair, tendo que dar loading.
A trilha sonora eu não gostei, preferia algo mais na linha dos primeiros jogos, as batidinhas eletrônicas não combinaram em nada (não gostei no jogo, mas comprei o OST).
Os gráficos... Sam Fisher é bem feito e não tem nada haver com o ‘’Leon do Resident Evil barbudo’’ que vimos em propagadas e algumas versões da capa. Os cenários são muito bem feitos cheios de detalhes, incluindo cenários abertos de cidade, e parque de diversões, porem vários personagens importantes são estranhamente mal feitos, parecendo que foram deixados de lado na hora da programação, a Grim é um desses personagens. Em outras palavras os gráficos são fodas, mas os vídeos deixam a desejar.As dublagens são boas, o roteiro é bacana, algumas coisas da para prever e não tem nenhuma revelação bombástica ou coisa do tipo acontecendo, porem é divertida e até mesmo a cena final do jogo que foi pra bem manjada, me tirou um sorriso de alegria =P
Nota: 8
A historia principal é curtinha, mas tem vários modos interessantes que motivam a continuar jogando mesmo sozinho. Caso você nunca tenha jogado, Conviction é um bom começo, da para entender a historia mais vai ter vários spoilers dos jogos antigos, se você já curte pode ir tranqüilo que é um jogão. Mas lembre-se que não é um desses jogos ‘’RAMBO’’ não chega a ser um stealth frustrante em que você fica muito tempo parado observando os inimigos para atacar no momento certo, mas também não da para sair atirando pra tudo que é lado e esperar se dar bem. Eu diria que esta em um nível intermediário, e no modo realista é um stealth difícil.
Para: Fãs do Bourne (filme,livro), Stealth.
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