Ano: 2001 a 2005
Criadores: Alan Ball
Gênero: Drama
Focado na família Fisher dona de uma casa funerária.
Conta com cinco temporadas, cada uma com treze episódios (menos a ultima que conta com doze) de aproximadamente cinqüenta e cinco minutos cada.A historia começa com a morte do patriarca da família Nathaniel Fisher (Richard Jenkins) e com seu filho mais velho Nate (Peter Krause) tendo que fazer uma difícil escolha, que é a de seguir com o negocio funerário da família, que ele fugiu durante toda sua vida...
A família é toda disfuncional, Nate é um cara que não cresceu, não consegue manter nenhum relacionamento serio, fugiu a vida toda da idéia de se tornar um agente funerário, David (Michael C. Hall) é um gay que luta com seus próprios preconceitos quanto a isso e trabalha na funerária, mais para tentar ganhar a aceitação do pai do que por vocação, Claire (Lauren Ambrose) a irmã mais nova que não tem idéia do que quer da vida, apenas sabe que não se encaixa, ou não quer se encaixar em nenhum padrão ‘’normal’’, a mãe Ruth (Francês Conroy) que se casou cedo e passou a vida toda junto com o marido e agora não tem idéia do que faz da vida, fora isso os membros da família (principalmente Nate) vão descobrindo que não sabiam quase nada de Nathaniel...
Ainda temos o núcleo de mais duas famílias os Diaz, Rico (Freddy Rodriguez) que trabalha na funerária, sua esposa e seus filhos e os Chenowith, os irmãos Billy (Jeremy Sisto) que tem sérios problemas mentais e Brenda (Rachel Griffiths) que tem um caso com Nate...
Obviamente o seriado fala bastante sobre morte, as famílias querendo realizar diversos tipos de velório, o sentimento de perda, a tentativa de entender ou de tentar achar um significado com a morte de algum ente querido, mas também fala bastante sobre vida e foi o que deixou o seriado tão interessante para mim, essa mistura às vezes mostrando pessoas de luto mais felizes e mais em paz do que estavam simplesmente tentando viver e tomar um rumo na própria vida.
Em praticamente todos (ou todos) episódios tem alguma morte, seguida de uma tela branca com o nome, o ano de nascimento e o da morte, ai o diretor brinca muitas vezes com isso, apresentando uma cena de alguém se engasgando e outra pessoa morrendo, algo do tipo ‘’há esse ai que vai morrer’’ e morre outra pessoa de alguma outra forma menos usual, chegam a ser engraçadas algumas mortes por causa disso, alem do humor negro acho que mostrar como é fácil morrer, foi algo intencional. No primeiro episodio também conta com comerciais de produtos para funerária, que também contam com humor negro, mostrando cremes para remodelar o rosto, como se fossem cosméticos de luxo e coisas do tipo, uma pena que não teve continuidade.A trilha sonora é fantástica, o único ponto negativo (pra mim) é que toca bossa nova demais, faz sentido pros personagens, mas eu detesto o estilo musical, de modo geral as musicas são bem empregadas, no caso da bossa é musica de fundo que combina com o personagem, mas outras musicas fazem parte importante na cena, e até mesmo as musicas das chamadas que tiveram para o seriado na tv, de certa forma refletem o que está por vir.
As atuações são boas, o drama é bem carregado e felizmente os atores conseguem passar isso e convencer, a direção também é boa, apenas não gostei que tem um certo exagero nas cenas dos gays, tudo bem que reflete a época ‘’bunda de macho, mas sem peitinhos de mulher’’ em que foi exibido, mas achei desnecessárias em alguns momentos, alias o casal gay David e Keith (Mathew St. Patrick) é legal, pois são um ‘’casal’’ o seriado não tenta mostrar os gays como superiores ou inferiores, no caso é um casal que tem problemas de casal e são gays, claro que ainda assim tem os problemas por eles serem gays, mas tentam mais mostrar como pessoas com seus altos e baixos.É um seriado que alem do drama, e do humor negro, conta com algumas pitadas de humor sutil, como a Claire acabando por dirigir um ‘’Prius’’ ou mesmo o casal de psicólogos, ‘’intelectuais’’, ricos e alienados ouvindo bossa nova (mais clichê que isso não há).
Nota: 9
Eu não tenho muito que falar do seriado, mas mexeu comigo eu até chorei quando acabou, pois achei sensacional a cena final (pode zoar), é bem pesado em varias partes o que pode acabar te dando um mal estar caso resolva a fazer maratona com os episódios. Eu achei fodão!
*Se alguém achar uma foto grande ou um wallpaper do carro na estrada (tipo a primeira imagem) mande para mim, por favor.
Recomendo!
Algumas considerações finais com SPOILERS, e coisas que provavelmente só vai fazer sentido para quem viu o seriado.
Eu quero um carro fúnebre abacate! Uma ruivinha porra loca também não seria nada mal.
Todo mundo tem defeito, e acho que as ultima temporada tentam acentuar isso pra depois terminar da forma como foi completando o ciclo da vida e mostrando que mesmo não sendo do jeito que a gente quer, da forma como esperamos, as coisas se ajeitam e acabam dando certo de alguma forma. A Brenda mesmo tava dando mó raiva, mas depois que mostrou que todo mundo é fodido de alguma forma, acabei torcendo para ela ‘’dar certo’’.
A Lauren Ambrose é taaaaaaão bonitinha, só que achei que a Claire ia se matar de overdose lá pra terceira/quarta temporada.
Os ‘’fantasmas’’ pra mim são ‘’brincadeiras’’, viagens e coisas do tipo e não realmente fantasmas (buuuuu)
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