Ano de lançamento: 2010
Gênero: Ação em terceira pessoa
Plataformas: XBOX 360, PS3, PC, NDS *testado no PC
Estúdio: Bizarre Creations
Distribuído: Activision
Bond (Daniel Craig) tenta acabar com um grupo que possui armas biológicas, passando pro seis paises diferentes...
Sinopse de merda eu sei. Primeiro ou segundo se incluir o remake do 007 Goldeneye para Wii, jogo com o Daniel Craig como Bond que não é baseado em nenhum filme (Goldeneye era com o Pirce, mas no remake colocaram o Craig), e tendo como estúdio a Bizarre Creations que esteve pro trás da serie de jogos de corrida “Project Gothan’’, contando com dublagens dos próprios atores alem de emprestarem o visual, alem de Craig tem a Judi Dench como M e a artista britânica Joss Stone interpretando e dublando a personagem Nicole Hunter.
Roteiro escrito por Bruce Feirstein, que escreveu os filmes GoldenEye, Tomorrow Never Dies e o The World is Not Enough, alem dos jogos Everything or Nothing e a adaptação do From Rússia with Love, todos esses, filmes e jogos do James Bond.
Da para ver a preocupação em fazer com que o jogo seja o mais próximo a um filme, com as fases, alem da abertura que é bem legal contando com uma musica que tem a Joss Stone nos vocais.
Parece que tem tudo para ser foda né? Mas não foi...
Os rostos são bem parecidos com os atores e a dublagem é boa, porem não trabalharam direito nas animações, com as cutscenes parecendo feitas por robôs.
O gameplay é um lixo, para andar é preciso apertar levemente o direcional, se colocar para frente ele vai dar uma corridinha, mas se quiser correr mesmo é preciso também pressionar o botão analógico alem da direção e às vezes o jogo não entende que é para correr, com isso é difícil de ir ‘’stealth’’ ou sair correndo para atacar os inimigos, o sistema de se esconder atrás de objetos é precário, e não funciona muito bem, o jogo é em terceira pessoa, mas a mira de arma de fogo consiste em um pontinho apenas, ou caso você resolva usar a mira em primeira pessoa, achei que o jogo ficou muito travado com isso, já que é muito difícil de acertar com a câmera normal e ficar apertando o botão de atirar perdendo segundos preciosos para a câmera mudar não é lá muito útil contra vários inimigos ao mesmo tempo.
Tem um comando novo que depois que derrubar um oponente com ataque desarmado você ganha um trequinho, dando para juntar três, esse trequinho é um poderzinho que deixa o jogo em câmera lenta e te permite mirar automaticamente na cabeça de um alvo (ou três em seqüência) exatamente igual ao modo do Splinter Cell Conviction, mas que não funciona tão bem.
Pessoalmente achei mais interessante jogar no estilo ‘’Daniel Craig’’ sai correndo pra cima do inimigo derruba com golpe desarmado, se esconde ou tenta derrubar o mais próximo torcendo pra não dar tempo de tomar tiro, e quando for atirar não usar as barreiras, mas ir pra cima com o gatilho de câmera em primeira pessoa, ficando mais fácil para mirar e acertar antes dos inimigos tomarem alguma atitude.
O jogo também deixa bem claro as origens, com muitas fases de carro, as fazes de carro lembram o Project Gothan pela forma árcade que o carro se comporta, essas fases são chatas, difíceis e mal feitas já que para aumentar a adrenalina você simplesmente não faz idéia de onde que vai aparecer algo para te acertar, a forma que encontrei para jogar é a mesma dos antigos jogos de 8bits, decorar o padrão e a motivação também foi à mesma ‘’não vou desistir de jogar essa porra, vou passar essa parte dos infernos!’’, a maioria das fases de corrida segue o padrão ‘’esquerda direita’’ se encontrou um buraco na esquerda, provavelmente a arvore caída que vai estar na pista, estará do lado direito.
Tem uma quantidade de arma considerável, e o seu celular funciona como radar alem de identificar o caminho para ir, hackear câmeras e outros dispositivos, o chato é que fica dependente igual ao modo radar do Batman: Arkam Asylum.
A ação e o estilo das fases dão uma sensação boa de filme, somado com a historia que é interessante, acaba sendo divertido de assistir, e motiva a continuar apesar do gameplay capenga.
O roteiro peca em algumas partes como uma perseguição que deve ter matado vários inocentes e destruído metade de Bangkok, para depois vir uma fase em que você não pode matar ninguém, pois são inocentes policiais...
O jogo é bem curtinho umas oito a dez horas com calma e a historia não termina, basicamente segue a linha dos filmes Quantum of Solace e o Cassino Royale, o problema é que é um jogo e até onde sei uma continuação pode nem sair, a idéia é que ‘’o problema e o vilão são mais poderosos e maiores do que estavam esperando’’.
Nota: 5
É jogavel, não recomendo ir atrás, mas caso já tenha vai até o fim pela historia e o clima de ação. Na pior vai de ‘’Daniel Craig mod’’ sai correndo só no ataque desarmado, que acaba ficando divertido.
Para: Muito fãs do ‘’novo’’ Blond Bond, ou da Joss Stone...
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