Diretor: Nicolas Winding Refn
Ano: 2009
Roteirista: Roy Jacobsen, Nicolas Winding Refn
Gênero: Ação, ‘’poetico’’
Um escravo de um povo pagão que pelo sotaque deve ser escocês consegue fugir e se junta a um grupo de bárbaros católicos em uma jornada para reconquistar terra sagrada Jerusalém...
Se a primeira coisa que, você pensou foi ‘’mai que porra’’ bem vindo...Nunca tinha ouvido falar, nem sabia que existia, até um amigo que não viu ele todo me contar que parecia ser foda, e realmente o inicio já mostra o escravo ‘’One Eye’’ (Mads Mikkelsen) lutando na lama e matando de forma rápida dois inimigos, e olha que o One Eye está preso pelo pescoço com uma corrente...
Apresentando uma bela fotografia digital cheia de filtros para ter uma imagem mais saturada, ainda no começo mostra outra cena de luta com One Eye esmagando a cabeça de um outro escravo com uma pedra, uma cena bem gráfica (pra um filme convencional), a falta de diálogos, apresentando apenas as cenas e o modo que o filme é dividido em capítulos também me passou uma imagem bem mais promissora do que o resultado ao todo.
Pensei eu que realmente não ia ter diálogos, ou que seriam poucos, se concentrando nas lutas e batalhas, mas não é, existem aproximadamente seis cenas de luta e todas elas juntas não devem chegar a dar quinze minutos, só que realmente tem poucos diálogos, ai você pergunta, mas se não tem luta e nem diálogos qual a graça? E eu também me pergunto isso...A direção se preocupa bastante com os filtros e a apresentação das cenas, mas os cortes são bruscos e principalmente nas cenas de ‘’pesadelo’’ do One Eye chega a lembrar um estilo de filme que odeio do fundo da alma que eu chamo de ‘’derivados do manual do filme independente’’ cortes bruscos, ângulos de câmera bizarros (nuca do protagonista é o mais comum), roteiro sem pé nem cabeça em que o publico que gosta consegue enxergar milhares de significados profundos e dramáticos e obviamente você que não viu os significados é porque não gosta de pensar e não é inteligente e superior como quem gostou. (sim, ironia).
E bem Valhalla Rising realmente se enquadra nessa categoria...
Atuações sei lá, trilha sonora ruim rola no geral musica instrumental, mas tem uma que é meio rock com distorções e tal, que tira bem o clima de época, direção eu detestei ainda mais o uso dos filtros, nas cenas de pesadelo faz sentido ter um filtro vermelho o que não faz é parecer vídeo clipe.Tentando, bastante daria para fingir que a historia seria sobre a ascensão do guerreiro a Valhala (se bem que se fosse ascensão mesmo seria ‘’Valhalla Ascension’’ que tem um contexto que se enquadra melhor, mas enfim) já que Valhala seria tipo o ‘’paraíso viquingue’’ ou viking como preferir e tentar enxergar um simbolismo maior nas cenas da jornada, que começam com a ira, o inferno indo até o sacrifício... Só que aqui dois diálogos presentes no filme:
‘’Ouvi dizer que os cristãos comem o próprio Deus, comem sua carne e bebem seu sangue... Abominável!’’ E nisso eu rindo e comentando ‘’ráaaaa, que sacada genial meu deusoooo, um bárbaro achando os costumes dos cristãos como abominável que genial esse roteiro’’, não por não achar a idéia interessante, mas pelo roteiro digno de adolescente que se acha intelectual.Ai o próximo, o cara quando se liberta salva um molequinho que vira tipo um sidekick andando junto com ele e como ele não fala o moleque fala por ele, daí o bárbaro católico (wtf) pergunta qual o nome e o guri fala ‘’One Eye’’ *um olho* ai o cara olha pro garoto e ele ‘’Você precisa de um nome... E bem... Não tem um olho.’’ E lá vai Cruor cair na gargalhada... Bem não quero criticar quem consegue ver toda uma profundidade nessa obra, apenas quero ilustrar que com esse nível de dialogo não deu pra mim nem ao menos tentar.
Nota: 3
Sei lá deve ser um filme muito inteligente pra mim, mas eu realmente não gostei, nem toda a beleza que depois na pesquisa eu vi geral comentando eu consegui ver, um monte de morro coberto com grama na Europa é bonito sim, mas até em documentário tem, e pra mim os filtros acabaram tirando o foco da beleza natural do local (ou da computação gráfica utilizada no cromakey), achei cansativo pra carai, não dormi porque fiquei comendo porcaria e não tava afim de morrer engasgado, e o trailer que mostra a cena que o One Eye mata um fazendo um corte e arrancando as tripas do mesmo é a única coisa que realmente prestou pra mim.
Para: Inteligentes, pessoas especiais
FUJA!
...confesso, fui eu quem recomendou o filme pro japoring...
ResponderExcluir...Mas, o filme não é um lixo total, e eu fui ver o filme pq li críticas interessantes sobre ele...mas ainda não terminei de vê-lo então não vim comentar a análise...
...mas vim fazer uma ressalva...que me deixou com dúvidas...nada a ver com o filme diretamente...
Vikings, segundo uma pesquisa feita pelo mangaká que escreve One Piece (mangá sobre piratas) - não fui pesquisar pra confirmar - Vikings eram piratas e pouco se sabe sobre o pq do nome...é certo que atribui-se esse nome, nem sou eu ou o japa que fazemos isso...a própria industria do cinema faz...a tribus barbaras nórdicas....
...só pra relatar, vai que alguém tem uma fonte de pesquisa boa sobre isso.
Levando em conta que a sinopse oficial (da capinha do dvd, da pagina do facebook...) e o proprio filme fala que sao vikings, se alguem quiser reclamar manda email pros produtores
ResponderExcluir...sim, eu sei que isso é dito na sinopse por isso vim postar isso aí sobre os vikings serem piratas...tendeu mermão?!
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