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sexta-feira, setembro 24, 2010

Day Break


Ano: 2006
Criadores: Paul Zbyszewski
Gênero: Ação, Drama, Suspense, Ficção Cientifica (?)

Um policial que é acusado de um crime precisa provar sua inocência, reunindo pistas sobre o verdadeiro culpado e também tentar descobrir o porque o seu dia se repete...

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Day Break foi uma mini-serie de apenas treze episódios com aproximadamente sessenta minutos em cada, bastante desconhecida porem com um ritmo e roteiro contagiantes.



Conta a historia do detetive Brett Hopper (Taye Diggs) que foi acusado de assassinato contra um promotor publico, foi preso, atacado por um misterioso homem que sabe a verdade e deseja que Hopper confesse o crime que não cometeu, para isso matou sua namorada Rita Shelten (Moon Bloodgood) e ameaça a vida de sua irmã Jennifer Mathis (Meta Golding) e seus sobrinhos, sendo esse o pior dia da vida do detetive...
Na manha seguinte Hopper acorda junto com sua namorada e tem duvidas sobre tudo aquilo ter sido apenas um pesadelo, mas o dia começa a se repetir.

A trama do crime com Hopper por si só é muito boa e o clima do seriado é de um filme de ação policial de primeira, somados com a idéia dele ter que correr atrás sem saber ‘’quando o amanha vai ser amanha de novo’’ também é muito bacana e da um toque a mais na trama.



Apesar de ser um seriado alguns personagens secundários acabaram com pouco espaço sendo realmente secundários e dando uma sensação de que poderiam render mais, como a parceira de Hopper, detetive Andréa Battle (Victoria Pratt) ou o malaco Damien Ortiz (Ramon Rodriguez) isso não é uma falha do seriado, mas sim uma conseqüência da trama.

As atuações são bastante convincentes, apesar da maioria dos personagens serem ‘’durões’’ e não exigirem cenas dramáticas. Os personagens são vivos, Hopper fica nervoso e mata aqueles que feriram sua namorada, fica cansado de tentar mudar o dia e descobrir que nada adianta resolvendo tirar ‘’férias’’ e por ai vai, infelizmente a primeira parte do seriado um dos mistérios mais divertidos esta na questão do dia voltando, com pistas do que pode ser isso acaba frustrando um pouco (então, soltarei um spoiler aqui, mas acredito que seja algo necessário) apesar do seriado abordar a questão de ‘’porque o dia se repete’’ e em alguns episódios nos dar ate nomes de algumas teses possíveis (e reais sobre tempo e viagens no tempo) não existe uma resposta para isso, e o seriado acaba sem explicar o porque.

A trilha sonora só acabou tendo importância no inicio do seriado com musicas que remetem o clima de ‘’segunda chance’’ (mas por serem devido às letras, acredito que não vá causar impacto algum pra quem não sabe inglês).

O grande ponto forte é o plot e a direção que mantêm muito bem o clima, em episódios investigativos, outros envolvendo mais ação e tiroteios e alguns ate com humor.

Lembrando que não foi um seriado inacabado, esses treze capítulos contam a historia completa, deixando poucas pontas soltas, mas conta com um final bastante satisfatório e aceitável (eu gostei).

Nota: 9,1

Simplificando bem, o clima de ação é bem carregado e frenético quando tem, a trama de mistério sobre o crime é digna de um bom filme policial e por mais que não tenha uma explicação à idéia de repetir o dia foi bem empregada e acaba sendo um ‘’algo a mais’’. De uma chance e assista os dois primeiros episódios se tiver oportunidade, acredito que vá viciar.

Para: fãs do clima do seriado 24Horas, quem quer uma boa trama, assistir um seriado completo e com final!


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