Diretor: Josef Rusnak
Ano: 2008
Roteirista: Paul Sopocy, Larry Cohen *
Gênero: Terror, Remake
Uma família da a luz a um bebe monstro que sai matando por ai...
Sinopse sem vontade, pois o filme é uma porcaria, *o primeiro It’s Alive (Nasce um Monstro) foi feito em setenta e quatro, dirigido e com roteiros de Larry Cohen, que não sei se foi creditado nesse remake por ter sido o autor da obra original ou se realmente foi um dos (ir)responsáveis disso.
O filme original é ‘’clássico’’ apesar de ser ruinzinho, pra época tinha pouca violência o bebe monstro aparecia pouco, mas fez um relativo sucesso duas continuações depois, algumas copias picaretas e algumas historias em quadrinhos ‘’inspiradas’’ que tinham temas bastante variados para o motivo do nascimento do bebe monstro, no caso do original não deixa bem claro, mas indica que a mãe fez tratamento de fertilização (na época era novidade) e também deixa uma interpretação que poderia ser um fruto da sociedade caótica com o final do filme, é interessante a abordagem porque quando o bebe nasce rola um massacre no hospital a policia é envolvida e até mesmo a imprensa e a outra metade do filme é com o pai da criança tentando reconstruir a família abalada e a policia atrás do bebe monstro, enfim apesar de ter mais de trinta anos e pouca verba o roteiro tentou fazer algo grande...O remake.., Assim como a grande maioria dos remakes, não serve pra nada. A historia foi modificada, agora a historia é centrada em um casal jovem que não tem filhos e nem estavam planejando ter, o filme todo fica só na família estranhamente, mesmo tendo uma cena de massacre no hospital o resultado no remake foi terem mandado a mãe e o bebe para casa e botado um xerife tosco genérico de filme de terror que fala bastante palavrão e é xucro para representar ‘’a policia’’ investigando, há também algumas semelhanças com o original alem do fato ‘’bebe monstro’’ a cena do hospital, a mãe que não sabe o que faz, se fica triste, se sente culpada e em ambos filmes o bebe praticamente não aparece só que no remake o efeito especial pro bebe é pior! Ele é feito em computação gráfica e é bem mal feito... As mortes são offscreen, mostra a pessoa sendo atacada gritando e depois corta para as sombras ou algum outro artifício e vemos litros de sangue jorrando nas paredes.
A ‘’critica’’ social também se perde, a única coisa legal que teve foi o filme mais centrado na mãe e na reação dela ao filho monstro, não daria para fazer do mesmo jeito no original portanto não é algo ‘’melhor’’ apenas foi algo interessante nessa nova roupagem, como remake é bem fraco, não serviu para atualizar, não serviu para colocar melhores efeitos especiais, não serviu para tornar o filme mais conhecido... Enfim não serve pra nada.
Agora tratando o It’s Alive (2008) sem comparar com o antigo, o filme é uma bosta do mesmo jeito...
O casal jovem é composto por um arquiteto, o irmão do arquiteto que é uma criança com dificuldades motoras e a garota (Bijou Philips) chamada Lenore que é uma estudante universitária que não queria largar a universidade para ter a criança, mas resolve se afastar por um curto período de tempo temos também um casal de amigos da garota, os médicos e os policiais de personagem e esses personagens secundários só estão presentes para morrer e por isso não são trabalhados.
Todas as mortes são offscreem e todas tem um exagero no sangue espirrado e depois no decorrer do filme da a entender que as vitimas foram despedaçadas. O bebe aparece na tela em umas três cenas (e é um CG sem vergonha) e em uma delas ele ‘’salta’’ e ataca o pescoço de um policial, estranhamente depois ele (o bebe) é preso em uma lata de lixo e não consegue sair.
As atuações são ruins se bem que só a Lenore é realmente um personagem que tem tempo em cena e ela é a única que convence. Os outros personagens são ‘’genéricos’’ de filmes de terror, como o policial que eu falei, a amiga preocupada que agente só tem de informação ‘’é amiga e por isso ta preocupada’’, o garoto que tem dificuldades para andar não serve para absolutamente nada e o pai da criança interpretado por James Murray é ridículo o mané chega a ficar falando grosso tipo ‘’Batman’’ ou os personagens do seriado ‘’Supernatural’’ e não faz sentido algum ele tentar passar uma imagem de durão...A trilha sonora acredito que teve duas musicas, uma com piano pra falar que é ‘’dramatico’’ e uma orquestrada que tem um ritmo crescente para demonstrar que a cena é intensa, ambas musicas não marcam e o uso delas é padrão e sinceramente se não tivesse não faria diferença (eu mesmo só me liguei nelas, pois estava prestando atenção, já que o roteiro não presta).
Direção e o ritmo do roteiro não tem atrativo algum, é como se você tivesse vendo um filme qualquer de terror na tv, daqueles que passa para tapar buraco na programação.
Spoilers sobre o final:
O motivo para o bebe monstro é uma porcaria também, a garota com medo da gravidez achou um site na Internet, preencheu um formulário e recebeu remédios para tentar abortar, mas não deu certo e o bebe nasceu monstruoso por causa disso... A mensagem deve ser ‘’não ao aborto’’ e o final a mãe se mata ficando abraçada à criança enquanto a casa pega fogo, talvez a mensagem seja ‘’ame seu filho mesmo que ele for um monstro, mas mate o maldito para salvar o marido que não fez nada e acabou de ser atacado’’.
Nota: 3
O filme engana bem, ate a metade eu estava interessado nele, daí pra frente foi se tornando cada vez mais um filminho de terror convencional e ruim. Atrativos do filme são Bijou Phillips e Ty Glasser que são bonitas e só...
Para: Mofar na locadora.
Fuja!
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