Rapidinhas #5

Hoje, Lesbian Vampire Killers (Matadores de vampiras Lésbicas)
, The Men Who Stare at Goats (Os Homens que Encaravam Cabras)
e Give ‘em Hell, Malone

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Lesbian Vampire Killers (Matadores de vampiras Lésbicas)


Diretor: Phil Claydon
Ano: 2009
Roteirista: Stewart Williams, Paul Hupfield
Gênero: Ação, Comedia, Terror.

A rainha vampira Carmilla (Silvia Colloca) antes de ser morta amaldiçoou uma vila, todas as mulheres ao completar dezoito anos se transformariam em vampiras... Lésbicas!

Antes que você já comece a tirar as calças, o filme não tem nudismo nem nada demais alem do fato das vampiras serem lésbicas, um ‘’americam pie’’ da vida tem muito mais nudismo e temas sexuais.

Esse filme é uma das tentativas inglesas de ‘’trash’’ intencional, o filme é feito para ser mais despojado como o próprio titulo indica e assim como a maioria dos filmes e seriados ingleses que tenta seguir esse rumo, acaba falhando em algo.

A qualidade da direção e fotografia são ótimas mostrando uma grande preocupação, os efeitos especiais variam horas mostrando qualidade outras efeitos ruins, e as vampiras não sangram apenas soltam uma gosma branca.

Atuações aceitáveis diria até boas para esse tipo de filme, trilha sonora ‘’cool’’ com direito a Wolfmother e outras bandas da mesma linha.

O roteiro é aonde falta algo, é bom para o que se propõe e coerente, mas deixa a sensação de que poderia ser melhor.

Nota: 6,3

Não é tão divertido ou tão horrível como o titulo possa parecer, mas me agradou (talvez por ter feito analise de seis ‘’fuja’’ antes) e tecnicamente ele é bem feito. E apensar de não ter nudismo conta com belas atrizes e bom convenhamos deve ser o melhor filme de vampiro do ano, elas bebem sangue, são sensuais, malvadas e nenhum rapaz aparece sem camisa =D

Para: Ver quando não tive nada melhor.






The Men Who Stare at Goats (Os Homens que Encaravam Cabras)



Diretor: Grant Heslov
Ano: 2009
Roteirista: Peter Straughan
Gênero: Comedia

Inspirado no livro de Jon Ronson o filme conta a historia de um projeto do exercito americano para desenvolver uma unidade com poderes paranormais os ‘’Jedi’’.

O titulo me tenta a fazer piadas, mas evitarei, esse filme não é uma comedia ‘’normal’’ daquelas tipo besteirol que estamos acostumados, tem um humor nonsense lembrando um pouco o ‘’Queime depois de ler’’ só que muito mais presente no roteiro.

A idéia por si só já é pra lá de bizarra, um repórter (Ewan McGregor) que é um nada e acaba de perder a esposa para seu próprio chefe resolve ir para o Iraque tentar uma grande matéria, movido também pela matéria inútil que tinha feito antes sobre um homem que clamava que consegue viajar a qualquer lugar do mundo sem sair de casa, apenas fechando seus olhos e que também é capaz de fazer um hammster desmaiar após olhar para ele se concentrando por cinco horas... E o melhor de tudo esse homem clama também que fez parte de uma unidade militar que estudava justamente os fenômenos paranomais e comenta sobre um soldado que tinha poderes incríveis podendo até mesmo matar uma cabra... Esse homem é Lyn Cassady (George Clooney) e adivinha quem o repórter encontra no Iraque?

Nao vou falar muitos spoilers, mas o roteiro basicamente é sobre o repórter aprendendo sobre a tal unidade especial que era formada por um hippie cabeludo que queria formar guerreiros Jedi (sim Jedi mesmo do Star Wars) e a viajem dos dois ao Iraque.

O roteiro é bom, não li o livro, o filme tem partes bem engraçadas, mas a maior parte me deixou soltando comentários do tipo ‘’hãm eu entendi isso mesmo?’’ de tão bizarro que é, e a parte legal é que é total nonsense e absurdo, mas todo mundo leva de forma seria.

Atuações bem canastras, mas que caíram perfeitamente, George Clooney como um militar com uma leve paranóia, Ewan McGregor o repórter zero a esquerda, Kevin Spacey como um vilão e Jeff Bridges com o hippie que montou a unidade especial.

Direção consistente, matém o ritmo do começo ao fim e até surpreende em algumas partes, mescla muito bem os flashes do passado com o que esta acontecendo na viagem.

Bela trilha sonora com bastante rock clássico com direito a Boston nos créditos finais.

Nota: 6,9

Não é algo incrível, mas é bom. Só não vai esperando uma ‘’comedia super divertida’’ (voz do locutor do sessão da tarde) que o humor esta na historia maluca.

Para: Ver o terrivel ''toque da morte''





Give ‘em Hell, Malone


Diretor: Russell Mulcahy
Ano: 2009
Roteirista: Mark Hosack
Gênero: Ação, Policial (?)

‘’-Você é uma...? (prostituta)
-O que sua bochecha diz?
-Minha bochecha?
*tapa na cara*’’

E essa é a melhor (e única) coisa boa (a atriz é bonitinha também) que achei no filme... Give’ em Hell, Malone tenta criar uma atmosfera dos filmes noir (que eu gosto) com direito a mulher fatal, personagens esquisitões e narração em primeira pessoa com analogias bizarras.

Tem tiroteios, lutas, sangue e explosões e mesmo assim fede...

Para começar Malone é interpretado pelo Thomas Jane (o segundo Justiceiro) que alem de canastrão tenta interpretar o cara durão com frases de impacto, mas ao invés de um cara durão parece é um cara com uma constante dor de barriga com caretas e fazendo forca para falar, a historia dele é que perdeu a família por causa dos criminosos e se tornou um cara durão, basicamente uma versão do Justiceiro, alias temos até o Doug Hutchison (do ultimo filme do Justiceiro) que é um ator razoável, mas faz um papel de capanga bizarro, um cara que tem o rosto desfigurado pelo fogo é piromaniaco e tem um jeitão de Coringa do Heath Ledger.

Malone usa sobretudo, revolver e chapéu, dirige um carro antigo e enfrenta gente que usa ternos e chapeis também dando um clima de década de vinte, só que as ruas tem pichações, o prédio do mafioso poderoso tem fechadura eletrônica, a casa onde a mãe do Malone mora tem microondas e ar condicionado, fora um personagem que diz que recebeu um email, tentei fingir que era uma realidade paralela ou algo poético, mas não deu...

Conta com todos clichês dos filmes antigos de detetive até mesmo reviravoltas e uma explicação chave, eu não sei se a idéia é tão ruim assim ou eu que já tava de saco cheio do filme, mas a tal explicação me tirou apenas um suspiro de tédio.

O filme também tenta ter partes engraçadas que soam mais como tentativas forçadas do que boas sacadas de roteiro.

Nota: 4

Atuação ruim do personagem principal, os secundários são extremamente secundários e sem carisma apesar das atuações melhores, personagens que parecem mais copias mal feitas de outros, roteiro arrastado... E olha que acho que estou sendo generoso.

Para: Se você adora filmes com heróis machões que falam grosso e são fodões de uma forma forçada, provavelmente vai ignorar o roteiro e se concentrar na Elsa Pataky que interpreta a ‘’mulher fatal’’ e nas cenas de tiroteio ai talvez pode ser que venha a gostar desse filme.