Ano de lançamento: 2009
Gênero: Ação
Plataformas: XBOX 360, PC, DS, iPhone, PS3 *testado no 360
Estúdio: Ubsoft Montreal
Distribuído: Ubsoft
Continuação direta do primeiro jogo, contando a historia de Desmond Miles que agora revive uma nova ‘’memória’’ Ezio Auditore da Firenze, um italiano do século 15.
Aclamado pela mídia especializada, chegou a ser eleito o melhor jogo de Xbox 360 do ano em alguns sites (mesmo que tenha saído para mais plataformas) e eu não achei tudo isso... Explicarei mais a diante.
Para quem nunca ouviu falar de Assassin’s Creed é um jogo de ação com cenários abertos e vastos lembrando vagamente um ‘’GTA’’ da vida o diferencial dele esta no fato de seu personagem principal ser um assassino com habilidades de freeride (le parkour) podendo sair correndo e escalar locais altos em poucos segundos, a trama complicada que de uma forma bem simplista seria aquela seita do Ra’s Al Ghul (do Batman) que através de assassinatos tenta ‘’arrumar’’ a sociedade misturado com O Codigo Da Vinci, com as bases de diversas religiões e fatos históricos sendo tratados como uma grande conspiração, a historia é boa trata de ficção cientifica e algumas teorias bacanas do tipo Deus Ex Machina e outras coisinhas mais, infelizmente o jogo é tratado como uma serie e nenhum dos jogos tem uma conclusão para historia, apenas um novo capitulo eu pessoalmente espero que termine em trilogia, mas do jeito que pagaram pau pra esse jogo provavelmente vai ter mais continuações.
O jogo se passa em 2012 (provavelmente nos Estados Unidos) e no século 15 na Itália, a parte futurista é quase nula se tratando apenas de uma maquina capaz de fazer a pessoa ‘’viajar’’ na memória de seu próprio DNA (no final desse segundo jogo rola mais coisas, dependendo de sua interpretação, mas não vem ao caso agora) e a Itália é bastante fiel, suas construções, costumes, fatos históricos deixam o jogo com um cenário bastante bonito e fácil de entrar no clima, os dubladores falam inglês com sotaque italiano e em outras partes frases e palavras soltas em italiano mesmo, o que é bem bizarro, mas tolerável, o jogo conta alem da voz uma personagem fisicamente parecida com a Kristen Bell (o que é bem legal =P).
A trilha sonora instrumental é boa ajuda a entrar no clima.
E as inovações são algumas habilidades novas, mais armas, armaduras, possibilidade de mudar as cores de sua roupa (não se anime muito, pois não tem um grande leque de opções para customizar) e melhoras gráficas in game. De resto é a mesma coisa do primeiro jogo.
Agora vamos aos defeitos...
O gráfico jogando é ótimo porem nas animações não muito, apesar dos personagens terem uma aparência física bastante real o movimento de suas bocas é uma das coisas mais bizarras que já vi, fora que a personagem da Kristen Bell, por exemplo, tem um defeito gráfico que vem dês dos jogos de N64, que é à parte do braço quando se dobra o cotovelo ficar parecendo que o antebraço é encaixado separado do corpo.
No primeiro jogo tem algumas partes muito frustrantes que envolvem uma corridinha em linha reta na parede e um toquinho para o lado para atingir um ponto, mesmo tendo um degrau próximo o jogo não entende que é para agarrar o ponto mais alto fazendo com que o personagem pule no degrau da frente, e isso se repete (à parte em que você joga com Altair e precisa subir na torre, para melhor entendimento).
O jogo é super fácil, as únicas partes que você vai ter dificuldades são justamente por causa da movimentação do personagem, que apesar de poder fazer milhares de movimentos eles não funcionam perfeitamente, não chega a ser sempre porem às vezes acontecem em momentos cruciais, o jogo apesar de ter dar um leque enorme de caminhos muitas vezes também te obriga a fazer de uma forma especifica senão não da tempo para chegar no lugar, ou o inimigo corre mais do que você, ou a asa delta perde força (sim tem uma asa delta).
Tem alguns itens novos como uma arma de fogo alem das adagas de arremesso ambos com uma mira medonha e utilidade praticamente nula alem das partes obrigatórias, você leva mais tempo para arrumar a droga da mira que se ataca-se diretamente, fora que é comum ter de tacar mais de uma faca para matar o inimigo, alias as armas de grosso modo são bem confusas, faca de açougueiro é mais poderosa que um punhal e boa parte das armas aparecem quando você já tem uma melhor, na pratica você só compra todas para ter uma coleção ou se esta muito viciado querendo ver as diferentes seqüências de assassinatos, porque utilidade mesmo não tem, assim como as armaduras, como disse anteriormente o jogo é bastante fácil é possível chegar ao final só com a armadura de couro sem grandes problemas e sem usar tanta poção de energia.
E tem partes que eu não consigo aceitar em um jogo de uma grande empresa, como, por exemplo, à fase final, que vou falar sem grandes spoilers... Você precisa entrar em um lugar importante, esse lugar tem guardas e monges, lá dentro é uma área vermelha o que significa que você não pode chamar a atenção, porem isso só acontece com os soldados, os monges podem te ver até mesmo matando que o jogo continua numa boa, alias tem partes que você mata um soldado os monges começam a correr gritando ‘’assassino’’ e os guardas continuam na mesma sem demonstrar a mínima reação, porem se você anda próximo eles te olham por muito tempo nem que for meio de longe a fase é reiniciada, pois ‘’você alertou os guardas’’... Serio como um jogo tão aclamado, tão famoso pode criar uma fase tão ridícula!? Já não basta ser bizarro a guarda do palácio do século 15 ficar alerta porque um guardinha isolado te viu segundos antes de morrer e nem ao menos gritou pedindo ajuda...
Existe também uma cidade que não tem praticamente nada e eu tenho quase certeza que vai ser o segundo conteúdo para download e assim como o primeiro já anunciado estava no jogo e eles tiraram ‘’porque não dava tempo de deixar perfeito’’...
Nota: 7
É um bom jogo, vale uma conferida mesmo que não tenha jogado o primeiro, os defeitos de gráficos são toleráveis até porque jogando o gráfico faz bonito, mas os defeitos na jogabilidade e as fazes que são mal feitas não da para aceitar, vão jogar Batman para ver a diferença de ter possibilidades para fazer algo e poder usar elas contra ter possibilidades, mas ser obrigado a fazer de um jeito que alem de tudo tem defeito. Sem contar à câmera que principalmente nas missões de corrida resolve virar rebelde...
Para:...
SPOILER:
Por mais legal que a historia chegue também não chega a ser tão inovadora assim. Fim do mundo em 2012, Deus Ex Machina, conspiração envolvendo religião..
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