Páginas

sexta-feira, julho 15, 2011

Get Him To the Greek



Diretor: Nicholas Stoller
Ano: 2010
Roteirista: Nicholas Stoller, personagens criados por Jason Segel
Gênero: Comedia

Aaron Green (Jonah Hill) trabalha para uma gravadora e é obrigado a servir como assistente para a ultima estrela do rock Aldous Snow (Russell Brand).

Leia Mais...

Aaron tem uma relação complicada com sua parceira que faz estagio interno em um hospital e mal tem tempo para dormir, quanto mais para manter o relacionamento, ele também é fã do roqueiro e vê isso como uma grande oportunidade até descobrir que é mais difícil do que parecia. Aldous que, quem viu o ‘’Forgetting Sarah Marshall’’ deve se lembrar é A grande estrela do rock completamente drogado e maluco, mas alguns anos se passaram, ele se tornou sóbrio por sete anos enquanto mantinha um casamento e teve um filho, mas tudo ruiu e Aldous voltou para as drogas e o estilo de vida corrosivo, praticamente tudo acontecendo com o lançamento de seu pior trabalho ‘’African Child’’...

O grosso do roteiro é isso que vocês já devem imaginar, ambos se metendo em confusões e aprendendo lições de vida, a diferença aqui é alem de ser parte da ‘’turma do Apatow’’ então tem milhares de detalhes dos outros trabalhos, atores que fazem pequenas pontas, uma ligação com o ‘’Forgetting Sarah Marshall’’ com um comercial da mais nova serie de sucesso estrelando Sarah Marshall e coisas do tipo e a maior parte da graça está na parodia da vida dos famosos, assim como no ‘’Ressaca de Amor’’, mas agora fazendo um papel mais importante e mais focado na industria musical, é tudo bem explicito e eu achei uma coisa boa, afinal deixa bem claro a intenção, com hip hop falando de ‘’surrar putas’’, baladas conscientes de gente que nunca nem chegou perto do problema ou musicas pop vendendo sexo...

Não que não tenha situações engraçadas no filme, mas é apenas uma aventura comedia com crescimento como pessoa dos personagens, eu gosto bastante de comedias que seguem essa linha, é algo a mais que um monte de piadas cuspidas na sua cara, mas o que quero dizer é que o diferencial desse filme é a critica social ao industria do entretenimento.

As atuações são boas, Russell Brand mostra que consegue ir alem do humor, ele é bastante famoso na Inglaterra com seus shows de stand-up, mas ninguém chega a chamar muita a atenção, tem vários artistas reais fazendo pontas, entre eles o Lars Ulrich baterista do Metallica, que rende a melhor frase do filme com Aldous Snow berrando para o baterista que interpreta a si próprio ‘’ Why don't you go sue napster you little danish twat!’’ (Porque você não vai processar o napster sua ‘’puta’’* dinamarquesa) e sim acho o Metallica um bando de puto, apesar de gostar de uns álbuns antigos.

A trilha sonora alem das musicas de parodia conta com musicas serias, musicas do the clash, sex pistols... Encaixam bem na trama, mas o destaque fica para as parodias mesmo.

A direção é bacana e junto com o roteiro ajudam a deixar a historia com um bom ritmo.

Nota: 7

É uma boa comedia, tem vários detalhes como o comercial do seriado novo da Sarah Marshall que se você sabe do que se trata acha engraçado, mas se não sabe ainda acha divertido e não fica sem entender (você não precisa fazer um estudo antes de ver o filme), mas faltou alguma coisa.

Para: ver uma comedia honesta.

*Coloquei ‘’puta’’ para twat, pois para um inglês tem um significado mais forte que para um americano ou australiano.

2 comentários:

  1. cruooor, saudades! eu assisti uns dias atrás esse filme e fora algumas panacadas, gostei que eles escancararam como funcionam os bastidores (gravadora querendo grana custe o que custar, drogas afundando o artista, ilusões, etc)

    ResponderExcluir
  2. a Gi mano, eu gostei tambem das musicas engajadas socialmente e quase não contendo apelo sexual, que mostram toda a profundesa e arte, de forma alguma visando lucro, só faltou vocaloder e mostrar um produtor fazendo artista em laboratorio

    ResponderExcluir