Diretor: P.K. Pesce
Ano: 2010
Roteirista: Olatunde Osunsanmi, Olumide Odebunmi (não é zoeira)
Gênero: Ação
O agente do FBI Baker tem a missão de proteger Walter Weed um ex. agente que só fazia trabalhos burocráticos e agora tem a cabeça a premio.
O primeiro filme teve um relativo sucesso, e era bem interessante, contendo um ritmo e um roteiro que prendia e era crescente até tiroteios intensos, personagens diferentes e uma virada do final inesperada.O segundo filme pega tudo isso e tenta fazer igual.
A formula é a mesma, apresentar os personagens bizarros, como uma assassina que mata usando veneno nos lábios (não tenho idéia como não morre junto), uma família incestuosa de rednecks (caipiras) nazistas que dirige um caminhão que recolhe lixo modificado, um homem que mata suas vitimas e cria mascaras de seus rostos para usar como disfarce, entre outros personagens difíceis de se acreditar. A apresentação também tenta ser ‘’legal’’ a assassina mata um padre pedófilo com direito a ela com chapéu de freira, lingerie sexy em plena igreja, e os caipiras falando dentro do caminhão com o cenário se modificando conforme falavam, por exemplo, com imagens em preto e branco de bombardeios enquanto falavam que ia ter uma guerra. Pessoalmente achei que tentaram demais ser ‘’legal’’ e acabou ficando forçado.
Baker tem que proteger Walter Weed, porque um cara com o pseudônimo de ‘’True Patriot’’ colocou a cabeça dele a premio, mas ele precisa estar morto até as três horas da manha ou então a recompensa não seria paga, como seria apenas um dia o FBI acha melhor enfiar Weed em uma espécie de abrigo antibombas com vários agentes acobertados por um bar de fachada e esperar ate que o prazo termine. E é essa a historia do filme todo.
A segunda parte do filme é o tiroteio que dura vários minutos e não tem nada de legal, é claro o uso de computação gráfica para os tiros e explosões e rola até mesmo uma ridícula cena de romance entre dois dos assassinos.
E o final conta com uma reviravolta já esperada e eu infelizmente já tinha ‘’matado’’ a charada ainda na metade do filme não me surpreendendo em nada.
Aquela pitada de videoclipe que tinha no primeiro, se transforma em um mega clipe ruim, todas as cenas têm uma musica, mesmo que a cena dure apenas alguns segundos ela tem uma musica que é diferente da que tocou na cena anterior e a que vai tocar na próxima, o legal é que a musica não diz nada para a cena é apenas uma musica tocando, a letra o ritmo nada faz sentido ou acrescenta algo a cena...Os personagens diferentes, ao invés de serem legais acabam forçados pela quantidade, no primeiro filme tinha um grupo de neonazistas malucos os irmãos Tremor, aqui temos os outros membros da família Tremor (que são os rednecks incestuosos) e que nenhum deles é citado no primeiro e nenhum dos que apareceram no primeiro são citados nesse segundo, eles não tem um pingo de carisma e acabam sendo uma versão piorada, alem deles tem a mulher do veneno, o cara das mascas, um outro assassino que mata uma de suas vitimas demonstrando conhecimentos de cirurgião cerebral, mas que no final das contas acaba em um tiroteio, até mesmo um policial que usa um chapéu com pena lembrando mais um cafetão que policial.
Os tiroteios que davam adrenalina do primeiro aqui são mornos e graças ao efeito obvio de CG ficam ainda piores, e deixam bem claro que não adianta cortes rápidos, mudanças de velocidade na imagem e ângulos diferenciados para empolgar.Detalhe para o uso de um canhão de circo disparando palhaços amarrados a dinamite para dentro do restaurante...
Enfim.
Nota: 4
Repete de forma piorada, não acrescenta nada e consegue subtrair já que copia tudo e faz pior. Ainda assim tem ação, umas gostosas e o Vinnie Jones o que provavelmente vai agradar a um publico que não é exigente, mas ainda prefiro o primeiro mesmo com Ryan Reynolds. Para não falar que não gostei de nada, a cena final é ótima e essa sim surpreendente, uma pena que todo o resto seja chato.
Para: Ignorar e ver só o primeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário