Ano: 2003 a 2005
Criadores: Jon Harmon Feldman
Gênero: Drama, Aventura
Tru Davies (Eliza Dushku) trabalha em um necrotério e descobre que tem um don, ela pode ouvir os pedidos de ajuda dos mortos e com isso seu dia se repete, para que ela possa salvá-los.
A idéia do seriado é bacaninha, os únicos que pedem ajuda são pessoas que não morreram de causas naturais, que tiveram a morte antecipada, tipo vitimas de assassinatos, atropelamentos e tal. Essa ‘’regra’’ muda em vários episódios o que pode causar confusão, mas falarei mais sobre isso depois... Eu solto um spoiler talvez meio grande já que só acontece próximo ao final da primeira temporada, mas foi inevitável para explicar o que na minha opinião foi um grande erro no seriado, então cuidado.
O plot é basicamente isso, a vida pessoal de Tru, ela salvando cada episodio uma pessoa diferente e tem um mistério envolvendo seu passado, mistério bem obvio, mas ainda deixa perguntas no ar, infelizmente o seriado de aproximadamente sessenta minutos com seus vinte e sete capítulos distribuídos em duas temporadas, foi cancelado entes de obtermos as respostas.
As atuações são aceitáveis, nada de espetacular tirando o personagem Jack Harper (Jason Priestley) que eu realmente odeio esse ator =P. Pra quem não sabe ele fazia ‘’barrados no baile’’ e eu acho ele muito canastrão, mas de uma forma que da raiva.
O ritmo do seriado é leve, apesar do tema na maior parte ser abordado de forma seria, o problema é que às vezes as atitudes de Tru uma jovem de vinte e dois anos acabam sendo meio adolescentes, temperamentais e a entrada do personagem SPOILER Jack Harper (serio não é birra) prejudicou bastante, pois tenta mostrar ele como um ‘’oposto’’ ao que Tru representa, e ambos falam da importância do que fazem, mas ambos agem como se fosse uma competição, um joguinho. FIM DO SPOILER. O que fica bastante complicado alguém falar da importância da vida e logo depois mandar uma frase do tipo ‘’há-há, eu ganhei ele esta vivo!’’.
E os dois personagens falam de ‘’regras’’ mas elas são constantemente quebradas dos dois lados, o que torna ainda mais difícil de entender qual é a idéia por trás desse ‘’poder’’, porque eles foram escolhidos ou qual lado está certo, e não é um seriado que motiva a querer entender esse mistério devido ao clima leve que não combina com uma trama complicada se é que teve essa intenção ou se foram apenas furos no roteiro que deixaram a trama complicada.
Não vou comentar sobre os outros personagens, pois o núcleo é grande.
Trilha sonora típica de seriado, nada de interessante, musica tema é bem grudenta até.
A direção é legal, os episódios têm um andamento bacana tirando dois vícios que acabam sendo chatos, o primeiro é os mortos que sempre fazem o possível para assustar quando pedem ajuda e o outro é o fato da garota preferir sair correndo a pé a ir de carro (essa dela sair correndo ate tem explicação no seriado, ‘’ela é bem atlética’’ e da de fingir que os lugares são próximos) essas coisas só se tornaram chatas porque se repetem demais e acabou cansando.
Nota: 5,5
É um seriado legalzinho para se passar o tempo, mas nada demais, o desaparecimento de personagens na segunda temporada e o mistério sem resposta me fizeram dar essa nota. No IMDB Tru Calling tem mais de três mil votos e media 8.1, mas realmente não me causou impacto e achei bem ruim a segunda temporada. Caso ache injusta a nota seu comentário é sempre bem vindo =D
Para: Passar o tempo sem esperar grandes coisas.
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