Ano de lançamento: 2009
Gênero: Point-and-Click,
Plataformas: PC
Estúdio: Gateia Games
Distribuído: Gateia Games
Uma jovem mulher chamada Eve recebe uma carta de seu pai que morava sozinho em uma fazenda dês de que sua esposa morreu, a carta dizia algo sobre ‘’fim’’ e preocupada que esse ‘’fim’’ poderia ser uma carta suicida Eve retorna a fazenda e acaba entrando em um mundo fantástico com estranhas criaturas enquanto busca seu pai e o significado da carta...
Point-and-click não é um gênero muito popular no Brasil, também pudera já que a graça do jogo esta mais na historia e em desvendar o mistério/enigma do que em realmente jogar (controlar) e a língua inglesa predominante na maioria dos jogos acaba sendo um empecilho.
A tradução literária seria ‘’aponte e clique’’ você contra com o mouse uma setinha geralmente e clica onde quer ir ou em cima de algum item para ativar, ver mais informações ou pegar para o inventario e usar em outra situação.
Por esse gênero ser baseado na historia eu só irei comentar o que achei evitando spoilers... The Legend of Crystal Valley tem uma historia mediana, a maior parte relacionada à fantasia com gigantes, duendes e coisas do tipo, mas também conta com pitadas de ficção cientifica com viagens no tempo e até algumas questões filosóficas a respeito disso, porem é tratado de uma forma que deixa a desejar, não chega a ser infantilizada, mas sim ‘’boba’’ o entendimento da personagem nesse mundo fantástico acontece de forma forçada, parecendo que ela não se espanta com nada o mesmo acontece com a reação dos npcs (personagens não jogadores), fora à idéia que nesse mundo fantástico tudo rola por troca de favores, você precisa fazer um favor para aquela pessoa e ganhar o item para fazer um favor à outra pessoa e assim progredir, foi uma explicação muito simples e fácil para justificar os enigmas do jogo.
Os cenários são bonitos bem trabalhados porem os personagens são, bastante ‘’tortos’’ tanto durante o jogo quanto nos vídeos, a trilha sonora tem bons momentos e outros completamente ridículos, já os efeitos sonoros são bons e aceitáveis apesar de momentos repetitivos.
Os enigmas fazem sentido, como por exemplo, um poema que diz algo do tipo ‘’a princesa esta sob a luz do luar e o cavaleiro chama para que ela desça’’ e você tem uma estatua de lua, de princesa e de cavaleiro e uma prateleira com três andares, bastando pensar um pouco e chegar a uma conclusão obvia, porem o porque raios alguém colocaria uma passagem secreta dessa forma e ali naquele lugar é que ficou mal feito, nada que seja idiota demais ou prejudique (afinal quem não xingou os enigmas terríveis para pegar um trequinho de save e uma erva verde no Resident Evil que atire a primeira pedra). O problema do jogo nessa parte é que os enigmas são irregulares, alguns bastante óbvios outros mais difíceis mas, não tendo uma evolução na dificuldade, tem momentos que você quebra a cabeça e a próxima parte é algo ridículo (o que provavelmente vai fazer muita gente abandonar).
Outro ponto negativo é que o jogo é bastante curto, se não fosse tão lento andar e os enigmas que te obrigam a ficar indo e voltando, arrisco umas 4 horas de jogo seriam o bastante para terminar.
Nota: 5
É legalzinho, divertiu um pouco, mas não tem nada demais, jogo bem mediano e bobinho.
Para: Acho que o publico ideal seria um pré-adolescente nerd e com bom inglês, usando isso de porta de entrada para outros jogos do mesmo gênero.
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