Ano: 2005 a 2009
Criadores: Paul Scheuring
Gênero: Ação, Drama, Suspense
Michael Scofield (Wentworth Miller) tenta ajudar o irmão Lincoln Burrows (Dominic Purcell) que foi preso supostamente de maneira injusta por ter assassinado um homem, isso leva os dois irmãos em uma complicada trama de conspiração.
Foram oitenta e um episódios distribuídos em quatro temporadas, com episódios longos de aproximadamente quarenta e cinco minutos, tentarei falar sem muitos spoilers, mas na duvida só leia até a primeira temporada, já que é inevitável falar sobre as outras sem spoilers.
Michael é um gênio, algumas vezes gênio de mais o que acaba deixando ele parecido com o MacGyver ou tirando da cartola saídas para os problemas.
Lincoln apesar de ser um dos personagens principais sempre foi apagadão, sendo ‘’os músculos’’ da dupla, sua personalidade também não é muito trabalhada fazendo com que ele seja ‘’o personagem caladão e serio’’.
A primeira temporada é focada na prisão e no complicado e engenhoso plano de fuga de Michael, temporada com os melhores personagens, e o clima mais denso. Apesar do plano do Michael ser engenhoso é ‘’engenhoso demais’’ (sendo meio forçado) fora à sorte dos personagens principais que é presente durante todo o seriado, essas duas características acabam sendo decisivas para ver se você vai gostar ou não, se conseguir deixar isso de lado, provavelmente vai ver todo o seriado, porem se isso te incomodar muito te aconselho a desistir na primeira temporada mesmo...
Essa temporada também conta com uma violência psicológica bem forte, principalmente envolvendo o personagem T-Bag um dos mais interessantes justamente por ser ‘’mau’’ sendo um estuprador ‘’redneck’’ que ‘’ajuda’’ jovens presos em troca de favores. Em paralelo temos uma conspiração acontecendo, é uma temporada praticamente fechada, amarrando as principais pontas soltas
A segunda temporada é focada no grupo de fugitivos que tentam sair dos EUA, um agente do governo encarregado de capturar os presos chamado Alexander Mahone e a trama de conspiração começa a ganhar maiores proporções.
O personagem Mahone seria o inimigo do Michael, sujeito também inteligente que consegue ficar na cola do garoto gênio, porem guarda um segredo.
Essa temporada acaba mostrando um pouco mais dos personagens, mas é mais concentrada na fuga e nas pistas que sobre o porque Lincoln foi escolhido para ser o bode expiatório.
A terceira temporada se passa no Panamá, temos a volta de alguns personagens e apesar de ter bons episódios foi a pior temporada, fazendo com que alguns personagens sejam enviados para uma prisão no Panamá que só não é mais estereotipada por falta de espaço, conta ate com lutas clandestinas de vida ou morte entre os presos. Alguns personagens reaparecem e tem mudanças drásticas de personalidade, mas felizmente só teve treze episódios. Pra mim a única coisa boa dessa temporada foi às personagens latinas que eram um espetáculo, e a personagem Gretchen Morgan, uma ex. militar sociopata que trabalha para ‘’A Companhia’’, apesar de ser uma temporada ruim ela conta com mais informações sobre a conspiração e essa empresa misteriosa que atende pelo nome de ‘’The Company’’.
A quarta temporada da para dividir em duas partes, a primeira em que descobrimos ‘’qual é’’ a da ‘’The Company’’ o que eles querem e quem são, e a segunda parte rumando para o final do seriado.
O final foi ‘’fácil’’ mas como falei a ‘’sorte’’ esteve sempre presente, e a trama complicada acabou de forma convincente porem muito simples, o episodio final foi bastante satisfatório tendo volta de alguns personagens, e a cena final apesar de ‘’feliz’’ foi diferente do que se esperava.
A direção do seriado sempre foi boa dando um clima de filme em todos episódios assim como sua musica tema que passa uma sensação de modernidade com tensão.
As atuações a cima da media, destaque para o Mahone que pra mim foi um dos personagens mais legais que já vi, apesar de ter tido vários momentos que a personalidade dele ficou estranha, falando nisso infelizmente essas mudanças de personalidade são presentes no seriado, tendo personagens mudando completamente e aparentemente sem sentido algum, que não sei dizer se foi um erro ou uma simples escolha de focar na trama principal e deixar os personagens como segundo plano.
Nota: 8
Para o seriado como um todo, porem a primeira temporada foi a melhor. Tirando a sorte e a capacidade de Michael tirar planos da cartola que às vezes beira o ridículo já que acontecem demais, e as mudanças de caráter bruscas, Prison Break foi um bom seriado, que conseguiu manter uma trama complicada sem precisar ficar fazendo mistérios bobos. Única coisa realmente tosca é o nome do seriado já que prisão de verdade só teve uma, a do Panamá tava mais pra filme do RAMBO do que pra prisão mesmo.
Para: haaa seila veja a primeira temporada e tire as conclusões que é mais fácil.
*Acho que já na segunda temporada tentavam criar um spin-off (tipo um outro seriado derivado do Prison Break tipo CSI). Que iria mostrar uma dona de casa em uma prisão feminina (e provavelmente focaria mais na prisão) porem nunca saiu do papel, e ao que parece tem um projeto de que esse spin-off seja focado na personagem Gretchen (uhuuu!) que eu só consigo imaginar uma forma (levando em conta o final do Prison Break) e espero que não tenha nada haver com prisão, a noticia animadora é que o mesmo criador que esta por traz então provavelmente terá a mesma qualidade.
**Depois do final do seriado rolou um episodio extra duplo (com uma hora e tanto) mostrando o que aconteceu com a Gretchen, SPOILER como Michael morreu SPOILER e algumas outras perguntas que sinceramente não precisavam de respostas, apesar de ter sido legal, se esse episodio teve a intenção de ser um piloto para o spin-off, falhou feio se tornando em praticamente uma ‘’versão de saias’’ da primeira temporada, incluindo uma ‘’T-Bag’’.
Texto originalmente publicado:07/08/09
Nenhum comentário:
Postar um comentário