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quinta-feira, abril 01, 2010

Jumper


Diretor: Doug Liman
Ano: 2008
Roteiristas: David S. Goyer, Jim Uhls, Simon Kinberg
Gênero: Ação, Aventura

Yack! Só isso já descreve o filme todo... Jumper é um péssimo filme que conta a história de David Rice, um rapaz que descobre aos 15 anos que tem um poder de se teleportar para qualquer lugar que já tenha visto antes. Jumper foi inspirado em um livro de mesmo nome (Livro escrito por Steven Gould, no qual eu ainda não li devido ao trauma do filme).

E esse review é cheio de spoilers para justamente você, leitor, não ir assistir essa porcaria e, assim como eu, perder tempo a toa...

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O filme mostra o protagonista David Rice (Hayden Christensen) na adolescência vivendo com apenas seu pai ausente e tendo uma melhor (e única) amiga. Um dia ele descobre que consegue se teleportar e foge de casa largando todo mundo (inclusive a amiga) e passa a assaltar bancos se teleportando para dentro do cofre, que não tem câmeras, para preservar os clientes (conveniente, o adolescente de 15 anos consegue, com um planinho chulé, ver o interior do cofre e assim poder se teleportar para dentro).

Depois o filme tem um salto (ráaa) e mostra David já adulto vivendo em um apartamento de luxo e se teleportando do quarto para a cozinha, da cozinha para o banheiro, do banheiro para sala... Nisso mostra a tv ligada passando uma matéria sobre um país enfrentando terríveis enchentes e nosso heróico protagonista pegando um guarda-chuva e saindo para se teleportar... Para o alto do Big Ben, bem longe da enchente, só pra ver Londres. Depois vemos belas paisagens e como seria divertido ter o poder de se teleportar pra qualquer lugar, comer uma pizza na Itália, tomar um solzinho na cabeça da esfinge...

David se re-encontra com Millie Harris (Rachel Bilson) a melhor amiga, depois de mais de 10 anos sem se falar e claro que, como todo filme, rola um clima e eles se apaixonam e começam a passear pelo mundo com a grana do David. Em uma dessas viagens, um inglês, Griffin (Jamie Bell), aparece fugindo de algumas pessoas. Griffin também pode se teleportar. Pego na confusão e para evitar com que Millie saiba do poder David acaba ajudando Griffin. Nisso Griffin explica qual é a dos “Jumpers”, que existem mais gente assim, que existem a muito tempo atrás e que o pessoal perseguindo eles são paladinos, no final da explicação Griffin pede a David para se juntar a luta e acabar com o inimigo mas David prefere seguir seu próprio rumo.

Até que o paladino Roland (Samuel L. Jackson) vai atrás de David e pega a namoradinha Millie. David vai atrás de Griffin e faz o discurso mais hipócrita e filha da puta da história do cinema sobre heroísmo (sim o mesmo mané que rouba bancos e tocou o foda-se pro resto do mundo durante o filme todo) e o Griffin, de um personagem foda, vira só um ajudante no estilo “sidekick”. Nisso descobrimos sobre a mãe de David (sim, é exatamente isso que você tá pensando, mais previsível impossível) e porque raios os paladinos caçam os Jumpers: “Only God shoud have this power” (Com um motivo desses, tá explicado!). Mas na real, o Roland não é tão fanático como os outros e quer compreender melhor o poder deles (matando os Jumpers Oo).

Com isso temos o personagem do Samuel L. Jackson, bem fodão, usando vários trequinhos engenhosos a la “cinturao do Batman”. Um personagem ajudante mais interessante que o principal. Uma garota bonita que não faz nada de útil e um herói hipócrita e filha da puta, em um roteiro que, em varias partes, deixa a entender que a historia original parece melhor, mas podaram tanto pra por “cenas super legais” que o roteiro ficou bobo e simples.

O filme tem algumas qualidades, como as cenas em vários paises exóticos, paisagens belíssimas, Roland e Griffin são bons personagens, e temos cenas de luta usando o teleporte bem melhor que as do Noturno, no filme dos X-men. Porém, só isso. Além de pegar raiva do personagem principal, o roteiro deixa a entender que poderia ser melhor, mas optaram por torrar uma grana preta e tempo apenas em efeitos especiais. Desanima e tira todo o brilho das partes boas.

Nota: 3.0
Isso porque gostei muito das cenas de luta.

Para: ver com uma galera bem grande fazendo farra e falando bastante; fãs de efeito especial; aqueles momentos que você não quer pensar em nada e só passar algumas horas até o sono bater ou chegar a hora de algum compromisso; pessoas que adoram ver cenas em localidades exóticas. Em todos casos há alternativas beeeem melhores, portanto...

Fuja!

Texto originalmente postado:
10/02/09



Um comentário:

  1. Jumper, salte pra bem longe dele...hã hã hã....gostaram da piadinha?

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